Destinado a alunos do 1o Ciclo do Ensino Fundamental.
JUSTIFICATIVA:
Estamos em ano de eleições... Será que os alunos sabem o que fazem aqueles políticos que querem o voto dos eleitores?
Será que também estão preocupados com os problemas do seu país? Da sua escola? Do seu bairro?
Que tal organizar uma eleição para escolher um representante, aquele que irá representar os alunos da escola, no clube, no condomínio, lembrando que os candidatos deverão apresentar suas propostas para, então, se submeterem à eleição? O candidato que demonstrar maior envolvimento com as causas sociais e atividades que desenvolvam o senso de cidadania, provavelmente, será a escolhido.
Desta forma, o voto se faz instrumento de transformação social, onde os eleitos estarão nos representando. Devemos cobrar deles atitudes honestas que beneficiem toda essa sociedade.
Será que seus alunos estão preparados para votar?
Com o desenvolver do projeto as crianças poderão aprender mais sobre a importância do voto e também escolher um candidato para representar seus interesses da sua escola ou dos moradores do seu bairro.
OBJETIVOS:
- Desenvolver a cidadania;
- Compreender a cidadania como participação social e política;
- Levar os alunos a compreender seus direitos e obrigações;
- Compreender características fundamentais das eleições, construindo a noção de identidade nacional;
- Aprender a questionar a realidade;
- Construir o conceito de: democracia; eleição; deputado (estadual e federal), senador e governador; convenção, comício, assembléia; urna, voto; título de eleitor;
- Identificar os candidatos, seus partidos políticos e siglas.
METODOLOGIA:
- Pesquisar e explicar o processo de eleição do Brasil;
- Analisar propagandas e programas eleitorais;
- Desenvolver um processo de eleição da escola.
ATIVIDADES:
Cada dupla ou grupo de alunos deverá:
- Criar um nome e um partido para o seu candidato;
- Criar um logotipo para o partido (não podendo ser de um partido já existente. Deve ser feito à mão livre)
- Explicar quem é esse político e o que ele pretende fazer (uma proposta de governo com sugestões e medidas que poderão ser tomadas para minimizar problemas da comunidade escolar, do clube, do condomínio);
- Criar um slogan para a Campanha;
- Detalhar as prioridades do seu governo (ex: saúde, educação, meio ambiente);
- Justificar por que devem votar no seu candidato.
PRODUÇÃO FINAL:
- Disponibilizar os candidatos, siglas dos partidos e propostas de cada um deles
- Realizar uma eleição
- Organizar debates com os alunos da escola, onde cada candidato terá oportunidade de esclarecer suas propostas;
- Confeccionar título de eleitor;
- Promover um concurso de charges sobre as eleições;
- Organizar um dia da eleição (mesários, apuradores, local da votação e apuração, horário, fiscal de boca de urna);
- Apurar os votos dos candidatos;
- Divulgar da apuração e realizar uma cerimônia de posse do presidente eleito.
O que pode ser trabalhado com este projeto?
Língua Portuguesa: Leitura e escrita informal; Elaboração de discursos; Produção de textos.
Artes: Confecção de cartazes, faixas para a campanha, urnas, botons, Cédula Eleitoral, Título de Eleitor.
História/Geografia: História das Eleições, Estudo dos Três Poderes; Poluição sonora e visual.
Matemática: Número de candidatos, de eleitores e de vagas; horários dos programas; datas e horários das eleições.
Créditos: Paixão de Educar
terça-feira, 16 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Projeto Animais em extinção na Amazônia
Turmas: Maternal e Maternalzinho
Justificativa
No ambiente urbano das cidades, a escola, além de outros meios de comunicação, é
responsável pela educação do indivíduo e, conseqüentemente, da sociedade. Uma vez
que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a
todos.Atualmente, são comuns a contaminação da água, a poluição atmosférica, a
devastação das florestas , a caça indiscriminada e a redução ou mesmo a destruição
dos hábitats dos animais, deixando assim alguns animais em extinção.
Por isso o tema proposto baseia- se no fascínio que os animais exercem nas crianças.
Isto proporciona um trabalho de pesquisa e, conseqüentemente, desenvolvimento
global da criança.Nesse projeto buscamos o melhor entendimento e compreensão por
parte das crianças quando mostramos algo sobre os animais. Leva- se em conta que a
criança na Educação Infantil necessita de algo concreto e detalhado, surge então esse
trabalho direcionado para que no seu fechamento todos tenham conseguido de alguma
maneira, alcançar um bom aproveitamento do tema abordado.
Objetivo Geral
Este projeto tem como objetivo geral promover a reflexão e a conscientização sobre a
interação da comunidade estudantil com a natureza. A reflexão dessa relação tem por
finalidade demonstrar a responsabilidade humana educacional quanto ao apresentar
atitudes de cuidado, respeito e preocupação com a preservação desses animais, e
reverter alguns problemas ambientais e sociais existentes na sociedade.
Principalmente na Amazônia.
Objetivos Específicos
- Identificar as muitas espécies de animais que estão ameaçados de extinção na Amazônia.
- Respeitar os animais e seu habitat naturais.
- Ampliar o vocabulário dos alunos.
- Desenvolver a criatividade dos alunos.
- Propor e incentivar a participação dos pais nas atividades experimentais dos alunos.
Desenvolvimento
Durante o mês de Setembro, partindo de uma roda de conversa sobre os animais em
extinção, apresentaremos as fotos selecionadas anteriormente com eles sobre o tema
estudado, e faremos um mural contendo desenhos de animais em extinção feito por
eles. Próximo passo confecção de uma maquete mostrando alguns animais em
extinção na Amazônia feito também por eles.Em seguida depois de terem conhecido os
animais em extinção, de acordo com a faixa etária, faremos com eles dramatizações,
onde cada criança escolherá o animal que quer ser, procurando explorar ao máximo
seus movimentos, sons, costumes etc, e pintaremos eles de acordo com o animal
escolhido.Confecção de artigos para venda no dia da feira empreendedora como:
fantoches de caixas, máscaras, porta- retratos, marcador de página,
tartaruga- marinha, etc.
Recursos necessários para a realização do projeto:
- Revistas, jornais, cartolina, Lastéx e Lã;
- Caixas de tamanhos diferentes;
- Tinta guache e Garrafa plástica;
- EVA de cores diferentes;
- Palito de churrasco e de picolé;
- Cola e tesoura;- Diversos papéis: crepom, laminado,
camurça, dupla face, color set, etc.
Avaliação
A avaliação será contínua ao longo do processo.
Culminância
Este projeto acontecerá no final do mês de Setembro na Escola onde trabalho na sua
V Amostra de Atividades aos pais, alunos e visitantes desta instituição. Contamos com
a presença de todos, que com certeza, saíram enriquecidos de muita beleza e cultura.
OBS: Este projeto não foi feito por mim, recebi de uma colega de profissão que copiou da internet, não sei o nome da profissional que elaborou, por favor se vc sabe de quem é este projeto me informe o nome para que eu possa dar os devidos creditos ok?
Justificativa
No ambiente urbano das cidades, a escola, além de outros meios de comunicação, é
responsável pela educação do indivíduo e, conseqüentemente, da sociedade. Uma vez
que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a
todos.Atualmente, são comuns a contaminação da água, a poluição atmosférica, a
devastação das florestas , a caça indiscriminada e a redução ou mesmo a destruição
dos hábitats dos animais, deixando assim alguns animais em extinção.
Por isso o tema proposto baseia- se no fascínio que os animais exercem nas crianças.
Isto proporciona um trabalho de pesquisa e, conseqüentemente, desenvolvimento
global da criança.Nesse projeto buscamos o melhor entendimento e compreensão por
parte das crianças quando mostramos algo sobre os animais. Leva- se em conta que a
criança na Educação Infantil necessita de algo concreto e detalhado, surge então esse
trabalho direcionado para que no seu fechamento todos tenham conseguido de alguma
maneira, alcançar um bom aproveitamento do tema abordado.
Objetivo Geral
Este projeto tem como objetivo geral promover a reflexão e a conscientização sobre a
interação da comunidade estudantil com a natureza. A reflexão dessa relação tem por
finalidade demonstrar a responsabilidade humana educacional quanto ao apresentar
atitudes de cuidado, respeito e preocupação com a preservação desses animais, e
reverter alguns problemas ambientais e sociais existentes na sociedade.
Principalmente na Amazônia.
Objetivos Específicos
- Identificar as muitas espécies de animais que estão ameaçados de extinção na Amazônia.
- Respeitar os animais e seu habitat naturais.
- Ampliar o vocabulário dos alunos.
- Desenvolver a criatividade dos alunos.
- Propor e incentivar a participação dos pais nas atividades experimentais dos alunos.
Desenvolvimento
Durante o mês de Setembro, partindo de uma roda de conversa sobre os animais em
extinção, apresentaremos as fotos selecionadas anteriormente com eles sobre o tema
estudado, e faremos um mural contendo desenhos de animais em extinção feito por
eles. Próximo passo confecção de uma maquete mostrando alguns animais em
extinção na Amazônia feito também por eles.Em seguida depois de terem conhecido os
animais em extinção, de acordo com a faixa etária, faremos com eles dramatizações,
onde cada criança escolherá o animal que quer ser, procurando explorar ao máximo
seus movimentos, sons, costumes etc, e pintaremos eles de acordo com o animal
escolhido.Confecção de artigos para venda no dia da feira empreendedora como:
fantoches de caixas, máscaras, porta- retratos, marcador de página,
tartaruga- marinha, etc.
Recursos necessários para a realização do projeto:
- Revistas, jornais, cartolina, Lastéx e Lã;
- Caixas de tamanhos diferentes;
- Tinta guache e Garrafa plástica;
- EVA de cores diferentes;
- Palito de churrasco e de picolé;
- Cola e tesoura;- Diversos papéis: crepom, laminado,
camurça, dupla face, color set, etc.
Avaliação
A avaliação será contínua ao longo do processo.
Culminância
Este projeto acontecerá no final do mês de Setembro na Escola onde trabalho na sua
V Amostra de Atividades aos pais, alunos e visitantes desta instituição. Contamos com
a presença de todos, que com certeza, saíram enriquecidos de muita beleza e cultura.
OBS: Este projeto não foi feito por mim, recebi de uma colega de profissão que copiou da internet, não sei o nome da profissional que elaborou, por favor se vc sabe de quem é este projeto me informe o nome para que eu possa dar os devidos creditos ok?
Projetinho animais
Projeto Os animais
Tema: Os animais, amigos das crianças
Cronograma: 2 meses
Professora: Alessandra de Siqueira Spezanes
Clientela: Alunos do jardim I – 3 anos
Problematização: Dentre os diversos temas propostos, as crianças demonstraram interesse em estudar os animais que fazem parte de sua vivência, os animais de estimação e os do seu imaginário, que se apresentam através dos livros de literatura infantil, desenhos na TV etc..., portanto gostariam de conhecer melhor.
Justificativa: Através deste projeto pretende-se explorar os animais que fazem parte do cotidiano da criança.
Objetivo Geral: Ampliar o conhecimento dos animais que fazem parte do convívio e do imaginário da criança, retratando as principais características, como habitat, alimentação, reprodução, animais de estimação, enfocando a preocupação com conscientização ecológica e a preservação do meio ambiente.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento do Desenho:
Montagem de murais
Desenho
Músicas
Conhecimento Lógico-Matemático:
Cores primárias e secundárias
Noções de geometria
Noções de posição
Conhecimento social:
Criança
Conhecimento Natural:
Os animais
Pesquisas
Artes:
Colagem
Pintura
Dobradura
Trabalhos com sucatas
Fantoches
Teatro
Culminância:
Exposição dos animais de estimação das crianças.
Recursos Utilizados:
Livros
Revistas
Fitas de vídeo
CD
Bichinhos de pelúcia
Animais
Avaliação:
A avaliação será realizada no decorrer do projeto de forma observatória , através de registros diários.
Tema: Os animais, amigos das crianças
Cronograma: 2 meses
Professora: Alessandra de Siqueira Spezanes
Clientela: Alunos do jardim I – 3 anos
Problematização: Dentre os diversos temas propostos, as crianças demonstraram interesse em estudar os animais que fazem parte de sua vivência, os animais de estimação e os do seu imaginário, que se apresentam através dos livros de literatura infantil, desenhos na TV etc..., portanto gostariam de conhecer melhor.
Justificativa: Através deste projeto pretende-se explorar os animais que fazem parte do cotidiano da criança.
Objetivo Geral: Ampliar o conhecimento dos animais que fazem parte do convívio e do imaginário da criança, retratando as principais características, como habitat, alimentação, reprodução, animais de estimação, enfocando a preocupação com conscientização ecológica e a preservação do meio ambiente.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento do Desenho:
Montagem de murais
Desenho
Músicas
Conhecimento Lógico-Matemático:
Cores primárias e secundárias
Noções de geometria
Noções de posição
Conhecimento social:
Criança
Conhecimento Natural:
Os animais
Pesquisas
Artes:
Colagem
Pintura
Dobradura
Trabalhos com sucatas
Fantoches
Teatro
Culminância:
Exposição dos animais de estimação das crianças.
Recursos Utilizados:
Livros
Revistas
Fitas de vídeo
CD
Bichinhos de pelúcia
Animais
Avaliação:
A avaliação será realizada no decorrer do projeto de forma observatória , através de registros diários.
terça-feira, 9 de março de 2010
Dengue
QUE VIVA A SOCIEDADE SANITÁRIA!
Se a Vigilância Sanitária está adormecida não sabemos, mas somente a vigilância sanitária não adianta. Carecemos de uma consciência geral: uma sociedade sanitária. Consciência essa que já vem crescendo em relação ao tabagismo, alcoolismo, a poluição, dengue, febre amarela, as doenças infecciosas, drogas etc. Um dia "D" da dengue é insuficiente. No último que foi realizado um fato marcante foi a iniciativa do poder público em providenciar a retirada das carcaças de automóveis da Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro, e acabar com os macro-focos de Aedes aegypti nos ferros-velhos. Ficamos 60 anos sem o mosquito desde que o sanitarista Oswaldo Cruz acabou com os grandes focos existentes nas mini-caixas d'água (vasos de flores) dos cemitérios pondo areia nos recipientes. Naquela época, a população carente morava em barracões de zinco e neles as águas das chuvas não se acumulavam. Na década de 60, com as construções de alvenaria, a infestação recrudesceu em grande escala, principalmente pelo aumento da população e a aglomeração nas precárias habitações que acumulam as águas das chuvas em suas concavidades.
O que o Aedes quer? Sangue humano, porque precisa de proteína humana para amadurecer o embrião do mosquito que contém o vírus. Os ovos ficam mais de 300 dias em local seco com o embrião aguardando as águas para eclodir numa temperatura de mais de 40º C. O mosquito não põe o ovo dentro da água, põe-no em local seco. Faz isso na caixa d'água, onde se forma um anel acima do nível da água, e nas lajes, local que habitualmente acumula água, formando até uma mancha esverdeada (limo). Esse ambiente reduz o ciclo biológico do transmissor da dengue de 12 para 8 dias.
O Aedes quer água e sangue. A degradação das carcaças de automóveis, cujos assentos ficam impregnados com o odor dos seres humanos, atrai os mosquitos. Também as lajes, onde há objetos de todos os tipos e que acumulam água, são verdadeiros quintais abandonados que propiciam a proliferação de mosquitos. É necessário oferecer à população uma força tarefa para ajudar a retirar os entulhos, latas, latões e objetos que acumulam água nas lajes das habitações inacabadas. Quando teremos uma política para financiar a melhoria das 700 mil construções de alvenaria, lajes e habitações inacabadas no Rio de Janeiro? Isso poderia ser feito através de recursos do BNDES, com a implantação de captação de energia solar e com a economia propiciada de 30% dos custos da energia (água quente) e com a redução dos "gatos", na medida em que haja a regularização das instalações elétricas (Light). Também ajudaria utilizar o reservatório da água das chuvas para o uso de jardinagem e limpeza doméstica: a ecologia contemporânea contra o aquecimento global.
A saída é essa. O governo deve fazer a sua parte e retirar a degradação, ajudando a recuperar as habitações inacabadas sem criminalizar a dona de casa, vista hoje como vilã, afinal, os moradores já tiraram as águas dos vasos e não têm pneus dentro de casa. As autoridades assumem uma postura autoritária ao tentar vender a idéia de que a população precisa fazer a sua parte. É preciso entender que a população paga impostos há anos e que, diante desse quadro, não deve esperar pela vigilância sanitária, pois está provado que ela é insuficiente. É importante a conscientização de todos para a necessidade de criarmos uma sociedade sanitária, que assuma o controle social também da vigilância sanitária.
Atualmente a crise da saúde chegou aos mais elevados patamares daMedicina no capítulo da Propedêutica Médica e dos conceitos da Saúde Pública no que tange à definição de ingresso do paciente no Sistema de Atendimento, conceituado como Porta de Entrada. O conceito de Porta de Entrada não é simplesmente o registro da pessoa, até aí não podemos dizer que o paciente ingressou no Sistema. Os fundamentos da Propedêutica Médica nos levam à Porta de Entrada quando estabelecido o registro da pessoa, a anamnese (30 minutos), o exame físico (30 minutos), a suspeita diagnóstica, os exames complementares, o diagnóstico e o prognóstico. Neste momento se consolida, do ponto de vista do atendimento, a conceituada Porta de Entrada do paciente no Sistema.
A população não pode só assistir a esta situação sem se organizar em todos os níveis, desde o controle social, e principalmente na conscientização de todos os cidadãos por uma sociedade sanitária ativa. Diante da Síndrome do Esgotamento Profissional estamos assistindo à morte da Porta de Entrada, da anamnese, do exame físico, da suspeita diagnóstica, do diagnóstico e do prognóstico. Determinadas patologias como a dengue, meningite etc., se a Porta de Entrada não for pelos parâmetros da Propedêutica Médica, podem ser fatais, no caso da dengue, num período de 10 dias. A população deve conhecer a fundo a crise da saúde em todo o seu contexto e se conscientizar da importância da vigilância através da busca da sociedade sanitária, no trabalho, nas escolas e na comunidade.
No Fórum Econômico Mundial em DAVOS, na Suíça foi premiado o cientista que criou o Aedes transgênico para competir através do controle biológico e eliminar o Aedes aegypti natural em médio prazo. A Sociedade Sanitária deve barrar esta experiência laboratorial transgênica, pois não se sabe as conseqüências futuras desta iniciativa.
Em 1981 na epidemia de Dengue em Cuba (cepa 1 e 2) houve 146.000 internações, 24.000 casos de dengue hemorrágico, 10.000 casos de síndrome do choque da dengue, 158 mortes, a maioria crianças. Essa epidemia é semelhante ao quadro que está ocorrendo no Rio. Não há inverno para dengue na cidade. A situação é grave, a perspectiva é de ter milhares de casos que podem até passar de 200 mortes sendo dois terços em criança. Nestes anos temos combatidos as orientações do município que orientam às pessoas com sangramento a acorrerem a um hospital em uma doença que mata em 10 dias, sem valorizar a febre.
A nossa orientação é dar ênfase à febre. E na dengue a equação é: "febre é igual a hemograma >Plaquetas, hematócrito, vhs no 1º e 4º dias" e não dar alta após a febre, no que chamamos a curva da morte .Plaquetas abaixo de 50.000 hidratação venosa. Os meios de comunicação são vítimas da orientação oficial, e desconhecem que o mosquito não põe ovos em água parada mas em local seco, pois precisa de calor para a eclosão dos ovos onde, em seguida, o embrião cai na água. Isto faz grande diferença porque em uma laje os ovos são depositados nos locais aonde já teve água (mancha esverdeada) e fica aguardando por até 300 dias pelas chuvas. A miopia epidemiológica não enxerga esta situação e os macros focos continuam com milhões de ovos nas habitações inacabadas
Temos que fazer o PAC da dengue reformando as habitações inacabadas, verdadeiras mansardas do Aedes aegypti.
Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2008
Dr.Eraldo Bulhões Martins médico - clinico geral Diretor do SinMed/RJ
ebulhoes01@ibest.com.br
Escrito por André Brown às 23h57 - http://cartumfazescola.zip.net/
Se a Vigilância Sanitária está adormecida não sabemos, mas somente a vigilância sanitária não adianta. Carecemos de uma consciência geral: uma sociedade sanitária. Consciência essa que já vem crescendo em relação ao tabagismo, alcoolismo, a poluição, dengue, febre amarela, as doenças infecciosas, drogas etc. Um dia "D" da dengue é insuficiente. No último que foi realizado um fato marcante foi a iniciativa do poder público em providenciar a retirada das carcaças de automóveis da Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro, e acabar com os macro-focos de Aedes aegypti nos ferros-velhos. Ficamos 60 anos sem o mosquito desde que o sanitarista Oswaldo Cruz acabou com os grandes focos existentes nas mini-caixas d'água (vasos de flores) dos cemitérios pondo areia nos recipientes. Naquela época, a população carente morava em barracões de zinco e neles as águas das chuvas não se acumulavam. Na década de 60, com as construções de alvenaria, a infestação recrudesceu em grande escala, principalmente pelo aumento da população e a aglomeração nas precárias habitações que acumulam as águas das chuvas em suas concavidades.
O que o Aedes quer? Sangue humano, porque precisa de proteína humana para amadurecer o embrião do mosquito que contém o vírus. Os ovos ficam mais de 300 dias em local seco com o embrião aguardando as águas para eclodir numa temperatura de mais de 40º C. O mosquito não põe o ovo dentro da água, põe-no em local seco. Faz isso na caixa d'água, onde se forma um anel acima do nível da água, e nas lajes, local que habitualmente acumula água, formando até uma mancha esverdeada (limo). Esse ambiente reduz o ciclo biológico do transmissor da dengue de 12 para 8 dias.
O Aedes quer água e sangue. A degradação das carcaças de automóveis, cujos assentos ficam impregnados com o odor dos seres humanos, atrai os mosquitos. Também as lajes, onde há objetos de todos os tipos e que acumulam água, são verdadeiros quintais abandonados que propiciam a proliferação de mosquitos. É necessário oferecer à população uma força tarefa para ajudar a retirar os entulhos, latas, latões e objetos que acumulam água nas lajes das habitações inacabadas. Quando teremos uma política para financiar a melhoria das 700 mil construções de alvenaria, lajes e habitações inacabadas no Rio de Janeiro? Isso poderia ser feito através de recursos do BNDES, com a implantação de captação de energia solar e com a economia propiciada de 30% dos custos da energia (água quente) e com a redução dos "gatos", na medida em que haja a regularização das instalações elétricas (Light). Também ajudaria utilizar o reservatório da água das chuvas para o uso de jardinagem e limpeza doméstica: a ecologia contemporânea contra o aquecimento global.
A saída é essa. O governo deve fazer a sua parte e retirar a degradação, ajudando a recuperar as habitações inacabadas sem criminalizar a dona de casa, vista hoje como vilã, afinal, os moradores já tiraram as águas dos vasos e não têm pneus dentro de casa. As autoridades assumem uma postura autoritária ao tentar vender a idéia de que a população precisa fazer a sua parte. É preciso entender que a população paga impostos há anos e que, diante desse quadro, não deve esperar pela vigilância sanitária, pois está provado que ela é insuficiente. É importante a conscientização de todos para a necessidade de criarmos uma sociedade sanitária, que assuma o controle social também da vigilância sanitária.
Atualmente a crise da saúde chegou aos mais elevados patamares daMedicina no capítulo da Propedêutica Médica e dos conceitos da Saúde Pública no que tange à definição de ingresso do paciente no Sistema de Atendimento, conceituado como Porta de Entrada. O conceito de Porta de Entrada não é simplesmente o registro da pessoa, até aí não podemos dizer que o paciente ingressou no Sistema. Os fundamentos da Propedêutica Médica nos levam à Porta de Entrada quando estabelecido o registro da pessoa, a anamnese (30 minutos), o exame físico (30 minutos), a suspeita diagnóstica, os exames complementares, o diagnóstico e o prognóstico. Neste momento se consolida, do ponto de vista do atendimento, a conceituada Porta de Entrada do paciente no Sistema.
A população não pode só assistir a esta situação sem se organizar em todos os níveis, desde o controle social, e principalmente na conscientização de todos os cidadãos por uma sociedade sanitária ativa. Diante da Síndrome do Esgotamento Profissional estamos assistindo à morte da Porta de Entrada, da anamnese, do exame físico, da suspeita diagnóstica, do diagnóstico e do prognóstico. Determinadas patologias como a dengue, meningite etc., se a Porta de Entrada não for pelos parâmetros da Propedêutica Médica, podem ser fatais, no caso da dengue, num período de 10 dias. A população deve conhecer a fundo a crise da saúde em todo o seu contexto e se conscientizar da importância da vigilância através da busca da sociedade sanitária, no trabalho, nas escolas e na comunidade.
No Fórum Econômico Mundial em DAVOS, na Suíça foi premiado o cientista que criou o Aedes transgênico para competir através do controle biológico e eliminar o Aedes aegypti natural em médio prazo. A Sociedade Sanitária deve barrar esta experiência laboratorial transgênica, pois não se sabe as conseqüências futuras desta iniciativa.
Em 1981 na epidemia de Dengue em Cuba (cepa 1 e 2) houve 146.000 internações, 24.000 casos de dengue hemorrágico, 10.000 casos de síndrome do choque da dengue, 158 mortes, a maioria crianças. Essa epidemia é semelhante ao quadro que está ocorrendo no Rio. Não há inverno para dengue na cidade. A situação é grave, a perspectiva é de ter milhares de casos que podem até passar de 200 mortes sendo dois terços em criança. Nestes anos temos combatidos as orientações do município que orientam às pessoas com sangramento a acorrerem a um hospital em uma doença que mata em 10 dias, sem valorizar a febre.
A nossa orientação é dar ênfase à febre. E na dengue a equação é: "febre é igual a hemograma >Plaquetas, hematócrito, vhs no 1º e 4º dias" e não dar alta após a febre, no que chamamos a curva da morte .Plaquetas abaixo de 50.000 hidratação venosa. Os meios de comunicação são vítimas da orientação oficial, e desconhecem que o mosquito não põe ovos em água parada mas em local seco, pois precisa de calor para a eclosão dos ovos onde, em seguida, o embrião cai na água. Isto faz grande diferença porque em uma laje os ovos são depositados nos locais aonde já teve água (mancha esverdeada) e fica aguardando por até 300 dias pelas chuvas. A miopia epidemiológica não enxerga esta situação e os macros focos continuam com milhões de ovos nas habitações inacabadas
Temos que fazer o PAC da dengue reformando as habitações inacabadas, verdadeiras mansardas do Aedes aegypti.
Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2008
Dr.Eraldo Bulhões Martins médico - clinico geral Diretor do SinMed/RJ
ebulhoes01@ibest.com.br
Escrito por André Brown às 23h57 - http://cartumfazescola.zip.net/
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