quinta-feira, 26 de junho de 2008

Meu Award !

Olha que mimo o award que ganhei de presente de aniversário da minha amiguinha Carla Se vc gostou de uma passadinha no site http://gospel-gifs.zip.net/

A Carla recebe encomendas de Link's, Award's e Templates personalizados;
Todas suas coisinhas são muito lindas e feitas com carinho!
Obrigada amiga! Adorei!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Aquecimento Global





Olha que bonito ficou o trabalho de meus aluninhos para uma exposição sobre aquecimento Global.

domingo, 15 de junho de 2008

ANIVERSARIO DA MINHA VIDA.

MINHA VIDA VC É A MINHA FELICIDADE, TE ADORO E AGRADEÇO POR VC DEIXAR EU FAZER PARTE DA SUA VIDA, TE AMO, FELIZ ANIVERSARIO.

sábado, 14 de junho de 2008

Meu Primeiro selinho!!!!




Este selinho eu ganhei da amiga Rose diniz do Blog http://artenacreche.blogspot.com/

Obrigada pela visita e pelo selinho coleguinha , como sou novata por aqui vou dedicar e oferecer a todos os blogs que são inspiração para mim pois estas minhas coleguinhas de profissão fazem da educação uma arte!

Ofereço para minhas coleguinhas:


A arte de ensinar
A Magia das Histórias
Anjinhos de Pijama
Aprender Brincando
Baú de idéias
Contar e recontar...para encantar!
Magia de Ensinar
Muito além do Arco-íris
O Mundo da Alfabetização
OFICINA DE CRIATIVIDADE

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Desenhos Dia dos Namorados!


















Arte em Educar: Dia dos Namorados!

Arte em Educar: Dia dos Namorados!

Dia dos Namorados!








A História do Dia dos Namorados






As comemorações dos Dias dos Namorados possuem várias explicações possíveis, baseada na tradição cristã, romana e pagã. A Igreja Católica reconhece três santos com o nome de Valentim, mas o santo dos namorados parece ter vivido no Século III, em Roma, onde os casais celebram seu dia, em 14 de fevereiro.
Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II, que queria constituir um exército romano grande e forte, mas não conseguiu atrair muitos soldados, porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias e partirem para a guerra. Assim, o imperador proibiu os casamentos entre jovens e Valentim, revoltado, resolve realizar casamentos secretos. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.
Já na Roma Antiga, a data era celebrada em 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) no festival Os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua namorada durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).
Com o tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França - e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX.
Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se cria que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.
No Japão existem dois dias dos namorados. O primeiro é 14 de fevereiro, quando as mulheres dão presentes e chocolates para amigos, namorados e afins. E no dia 14 de março é a vez dos homens retribuírem o presente.
No Brasil comemoramos o Valentine's Day como Dia dos Namorados, em 12 de junho



Creditos:



http://www.esteticderm.com.br/amenidades/namorados.htm










sexta-feira, 6 de junho de 2008

Árvore criativa!




Meus alunos fizeram esta bonita árvore para comemorar o dia do meio ambiente. Aproveitamos e estudamos as partes da planta.
Colamos folhas de arvores já caídas no chão ( importante!), aparas de lápis e as flores e os frutos fizemos de papel colorset.
Não ficou linda!!!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia do Meio Ambiente

05 DE JUNHO


DIA DO MEIO AMBIENTE?


TODOS OS DIAS!!!


TODO DIA É DO MEIO AMBIENTE . . .
Não basta um dia, semana, ou um mês do meio ambiente. É preciso trabalhar diariamente por um mundo melhor


VOCÊ SABIA???


Você sabia que a proposta de criar o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, tem apenas 32 anos? A data foi lançada em 1972, pela Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), para marcar a abertura da Conferência sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, capital da Suécia. Outra resolução, na mesma data, criou o Programa de Meio Ambiente da ONU (Pnuma).
Hoje, a comemoração é no mundo todo, e se estende por mais tempo. Fala-se em Semana do Meio Ambiente, e Mês do Meio Ambiente. O site do Pnuma propõe muitas formas de comemorar: desde caminhadas ecológicas, desfiles de bicicletas, shows musicais, exposições artístico-ecológicas, concursos de redações, plantios de árvores, até campanhas apoiadas em temas como reciclagem.
Em vários países, cita o site, a data é usada por grupos organizados para exigir ações do governo em favor do meio ambiente. Por parte de governos, é comum que façam declarações oficiais e compromissos de cuidar melhor da Terra. Por fim, informa o Pnuma, a comemoração também serve a governos federais como oportunidade para ratificar convenções ambientais internacionais.




IDÉIAS PARA COMEMORAR O DIA DO MEIO AMBIENTE:




CAMPANHA "ADOTE UMA ÁRVORE": começa com um levantamento prévio, pela escola, das crianças que têm espaço para plantar árvores brasileiras identificando também o tipo de local: na calçada, jardim, ou propriedade rural. No dia da doação, promove-se uma cerimônia, onde - junto com a muda - a criança recebe uma "certidão", com direito da dar um nome para a árvore que adotou. Assim, a planta se torna uma espécie de mascote, com direito ao carinho que merece, para crescer forte e vistosa.


ARRASTÃO ECOLÓGICO: convite para estudantes, ou moradores de um bairro, coletar - em dia e horário pré-determinados - todo o "lixo" inorgânico (plástico, papel, latas, etc.) que as pessoas jogam displicentemente nas ruas e na própria escola.

terça-feira, 3 de junho de 2008

A quadrilha marcada

A DANÇA DA QUADRILHA

A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas.
Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.

Os comandos mais utilizados são:

BALANCÊ (balancer)
Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.É usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCÊ. E vice-versa,

ANAVAN (en avant)
Avante, caminhar balançando os braços.

RETURNÊ (returner)
Voltar aos seus lugares.

TUR (tour)
Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:
01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música.

BALANCÊ é o primeiro comando.

CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS"
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.

CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS"
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.

DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo. Com os braços levantados, giram pela direita e dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa

PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas ospares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcadorpedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.

GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.

TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.

TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.

O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte

ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.

CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.

OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , "Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.

É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.

CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.

DESVIAR
É a palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.

A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos. Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.

COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.

COROAR CAVALHEIROS
Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.

DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!

REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.

DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, Paranaenses e Paulistas, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.

créditos: http://www.brasilcultura.com.b

Origem das Festas Juninas

As divertidas festas juninas

As festas juninas acontecem nas escolas, praças, clubes ou mesmo nas ruas.

Junho é o mês das alegres e coloridas Festas Juninas. Neste período, praticamente em todo o Brasil, são construídos os chamados arraiais. As Festas Juninas têm por objetivo principal homenagear três santos: Santo Antônio, no dia 13, São João, no dia 24, e São Pedro, no dia 29.

Os lugares onde as festas acontecem são variados. Escolas, ruas, praças e clubes são decorados com bandeirinhas; barraquinhas são montadas e fogueiras de todos os tamanhos ardem para alegrar o ambiente e espantar o frio dessa época. Diferentes quitutes são oferecidos, usualmente comidas típicas, como canjica, pé-de-moleque, pipoca, amendoim torrado e batata-doce. As bebidas mais servidas são o quentão e o vinho quente. O ponto culminante nas Festas Juninas é a dança da quadrilha, oportunidade em que várias danças enchem de graça e alegria o ambiente.

As festas juninas que se realizam no Brasil estão claramente associadas ao período em que predominou a produção agrícola no país. E a razão disso está na própria origem européia dessas festas que celebravam as boas colheitas. Assim, entre nós, por serem realizadas inicialmente nos sítios e nas fazendas, reunindo a população rural, elas passaram a ser conhecidas também como festas caipiras. Com a industrialização do país, grande parte da população brasileira se deslocou para as cidades e como habitantes de grandes centros urbanos não têm oportunidades de freqüentar autênticas festas juninas. Muitas vezes, quem as promovem são as igrejas, para arrecadar fundos para suas obras sociais, e as escolas, como forma de preservar uma rica tradição da cultura brasileira.

Espalhadas pelo Brasil existem ainda muitas festas em louvor aos santos juninos, muito populares entre o povo:
Santo Antônio, São João e São Pedro.

As festas juninas já se chamaram joaninas - No século IV, existiram nos países católicos europeus as chamadas festas joaninas, realizadas em louvor a são João Batista. Será que aí está a origem das festas juninas tais como as conhecemos hoje em muitas partes do Brasil?

Não é bem assim, pois os festejos joaninos tiveram sua origem nas festas pagãs que celebravam as colheitas agrícolas. A Igreja Católica, porém, deu a essas festas um caráter cristão. A fogueira, por exemplo, que anteriormente era construída em honra da fertilidade da terra, passou a ser usada como uma medida preventiva para afastar pragas agrícolas. E as divindades pagãs, homenageadas na ocasião, foram substituídas por são João Batista, pois o dia dedicado a esse santo - 24 de junho - estava próximo do período em que, nos países europeus, os lavradores comemoravam as colheitas.

Além disso, no mês de junho, em datas próximas à de são João, os católicos homenageavam outros santos: santo Antônio, no dia 13, e são Pedro, no dia 29. Assim, as festas desses três santos passaram a ser chamadas de juninas.

Os portugueses cultivavam essa tradição e trouxeram-na para o nosso país quando começaram a colonizá-lo. Como o território brasileiro era muito grande, com o passar do tempo as comemorações portuguesas foram agregando variações regionais, apesar de conservarem um núcleo religioso comum de louvor aos santos do mês de junho.

É essa diversidade que podemos apreciar em muitos lugares do Brasil, principalmente onde as comunidades se preocupam em preservar nossas festas populares.

Nas festas de junho, a quadrilha é dançada de norte a sul do Brasil. Na foto, dança da quadrilha no Pátio de São Pedro, em Recife, Pernambuco.Uma boa fogueira, comida gostosa e uma movimentada quadrilha

A produção agrícola foi sempre muito importante para todos os povos, pois significava a obtenção de alimentos. Sabe-se, por exemplo, que desde o Neolítico as comunidades humanas começaram a desenvolver técnicas de plantio e cultivo de cereais. Durante a Idade Média as práticas agrícolas começaram a ser mais sistematizadas e a produção, organizada nas terras dos senhores feudais, contavam com as atividades de seus servos. As colheitas, porém, não dependiam apenas do trabalho dos servos e da qualidade do solo, mas também da situação política, do equilíbrio ecológico e da condição sanitária do povo. Assim era preciso que houvesse paz, que não ocorressem invasões do território por grupos considerados inimigos, que não chegassem as pragas que dizimavam as plantações e que ficassem afastadas as pestes que matavam muitas pessoas.

Desse modo, obter uma boa safra era quase um feito heróico realizado por muita gente. Por isso, a colheita era ocasião de uma grande festa em geral realizada no campo, com os trabalhadores reunidos em torno de uma grande fogueira em homenagem à fertilidade da terra e ao sucesso da produção. Ainda no início da Idade Média, com a expansão européia do catolicismo, a tradição da fogueira foi alterada: passou a significar uma medida para afastar os insetos que poderiam destruir as plantações e um ato de louvor a um são João, um santo católico com data festiva próxima do período das colheitas no continente europeu. Foi desse ponto e por meio da colonização portuguesa que a fogueira junina chegou até nós.

Quadrilha, uma dança francesa nos terreiros caipiras - Dos terreiros juninos brasileiros fazem parte a gostosa comida caipira, isto é, a comida feita com produtos do campo. Entre tantas outras iguarias estão bolo de milho, bolo de mandioca, pinhão cozido, pipoca, amendoim torrado, frango assado e pão de queijo. E para acompanhar tudo isso, muitas pessoas não dispensam um tradicional quentão.

E a quadrilha? Como veio parar nas festas juninas brasileiras? Segundo alguns pesquisadores, a quadrilha, como uma dança em que os casais trocam de pares, originou-se em bailes rurais franceses e depois passou a fazer parte dos bailes da nobreza. Portugal parece ter adotado essa forma francesa de dançar e a trouxe para o Brasil no século XIX, quando a família real portuguesa transferiu-se para o nosso país.

Entre nós, a quadrilha conservou algumas características francesas e acrescentou outras mais ao gosto do nosso povo. Algumas palavras ditas por quem dirige a dança vêm do francês , como "tour" (fazer uma volta), "balancer" (balançar o corpo), "en avant" (para a frente). Na seqüência da quadrilha, entretanto, existem muitos passos e movimentos que são os acréscimos brasileiros à antiga dança. Nesse sentido, ganha destaque o casal de noivo e outros personagens que habitualmente faziam parte de um casamento entre pessoas da roça
A Festa Junina de Campina Grande, na Paraíba, é uma das mais famosas da região Nordeste.

As famosas festas brasileiras
Nessa época, muitas festas animam as comunidades espalhadas pelo Brasil. Os gaúchos costumam realizar a primorosa dança das fitas. No norte do país, o boi-bumbá exibe o capricho com que o povo da região preserva sua tradição. Já em muitas cidades do Centro-Oeste são apreciadas as danças do cururu acompanhadas por viola e ritmadas pelo sapateado e pelo canto cheio de rimas dos dançarinos. Na região Sudeste, o que mais se vê são as barraquinhas de quermesse que promovem sorteio de prendas e que vendem, além de algumas comidas típicas da época do Brasil agrícola - milho cozido, pinhão cozido, cuscuz , bolo de fubá -, iguarias que se popularizaram no país com a chegada dos imigrantes europeus, como quibe, esfiha e pizza. No Nordeste, os participantes de uma festa junina podem saborear doces brasileiros como o bolo de mandioca e tomar parte do popular forró que, com suas músicas alegres e contagiantes, faz todo mundo dançar.

Atualmente, festas famosas atraem muitos turistas, como as de Caruaru, em Pernambuco; de Fortaleza, no Ceará; de Campina Grande, na Paraíba; e do Sesc Itaquera, em São Paulo.

Alguns livros com temas juninos que podem ser trabalhados em sala de aula:
Armazém do Folclore -Fogo no céu!- Meu livro de Folclore

Fontes consultadas:Antologia do Folclore Brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo. São Paulo, Global, 2001.Almanaque Abril 2001 - Brasil. São Paulo, Abril, 2001.Dicionário da Idade Média. Zahar, Rio de Janeiro,1991.

domingo, 1 de junho de 2008