quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tudo que eu devia saber aprendi no Jardim de Infância

A maioria das coisas que eu realmente precisava aprender sobre como viver, fazer e ser, eu aprendi no Jardim de Infância.

Sapiência não se encontrava no topo da montanha das escolas de pós-graduação, mas no pátio do jardim.

Essas são as coisas que aprendi: compartilhar todas as coisas; “jogue limpo” e não bata nos colegas. Não pegue nada que não seja seu; limpe a bagunça que você fez. Coloque tudo de volta nos seus lugares. Peça desculpas quando você magoar alguém. Sempre dê a descarga e lave as mãos, sobretudo, antes das refeições. Viva uma vida equilibrada: além de trabalhar, desenhe, pinte, cante e dance um pouco todos os dias. Lembre-se também de que leite frio e biscoitos fresquinhos podem ser bons para você.

Tire uma soneca à tarde e, quando sair às ruas, cuidado com o trânsito, dêem as mãos e permaneçam juntos. Cultive a imaginação. Lembre-se da semente de feijão que a professora colocava no vaso de água. As raízes cresciam para baixo e as folhas para cima e ninguém sabia explicar por quê. Nós somos parecidos. Os peixinhos do aquário, os passarinhos da gaiola, as sementes do feijão, todos morrem também.

Recorde-se do grande e melhor conselho da época: Olhe! Olhe ao seu redor! Tudo o que você precisa saber está aí a sua volta. As regras de ouro: paz, amor, ecologia e uma vida saudável.

Imagine como o mundo seria melhor se todos tivessem um lanchinho com leite e biscoitos às 3 da tarde e, em seguida tirassem uma soneca. Imagine se fosse política nacional que todos os cidadãos tivessem que limpar a sua própria bagunça e colocar as coisas de volta em seus lugares. Imagine se todos dessem as mãos e permanecessem juntos.

Robert Fulghum (adaptado e traduzido por Paulo R. Motta)


Fonte: Tudo que Eu Devia Saber Aprendi no Jardim de infância - Robert Fulghum – ed. Best Seller (ISBN 8571239045)

Escolha um desses itens e elabore-o em termos sofisticados, em linguagem de adulto; depois aplique-o à vida de sua família, ao seu trabalho, à forma de governo de seu país, ao seu mundo, e verá que a verdade que ele contém mantém-se clara e firme.
Desde que foi publicado pela primeira vez, há mais de quinze anos, este livro vem sendo reconhecido mundialmente como obra-prima- leve e simples como são as mais importantes conquistas do espírito humano. E é assim, como uma dádiva do espírito, que ele deve ser compreendido: uma dádiva de amor, delicadeza e da mais genuína e profunda sabedoria. (O Autor)


Este texto é um resumo da tese do Dr. Robert Fulghum, transformada em livro que se tornou um best-seller nos Estados Unidos.
Dr.Robert Fulghum: Escritor Americano, cujos livros estão traduzidos em 27 línguas. É filósofo, teólogo, dedica-se às Artes e é professor numa universidade americana.


"A maior parte do que eu realmente precisava saber sobre viver e o que fazer e como ser, eu aprendi no Jardim da Infância. Na verdade, a sabedoria não está lá no alto morro da Faculdade, mas sim bem ali, na caixa de areia da escolinha. As coisas que aprendi foram estas: reparta as coisas, jogue limpo, não bata nos outros, ponha as coisas de volta onde as encontrou, limpe a bagunça que você fez, não pegue coisas que não são suas, diga que você sente muito quando machucou alguém, lave as mãos antes de comer, puxe a descarga, biscoitos e leite quentinho fazem bem. Viva uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco, desenhe e pinte e cante e dance e brinque e trabalhe um pouco ..... todos os dias. Tire um cochilo todas as tardes.
Quando você sair por ai preste atenção no trânsito e caminhe, de mãos dadas, junto com os outros. Observe os milagres acontecerem ao seu redor.
Lembre-se do feijãozinho no algodão molhado, no copinho plástico. As raízes crescem para baixo e ninguém sabe como e por que, mas todos somos assim. Peixinhos dourados e porquinhos da Índia e ratinhos brancos e mesmo o feijãozinho do copinho plástico - todos morrem. Nós também. E lembre-se do livro do Joãozinho e Maria e dos outros Contos de Fadas e a primeira palavra que você aprendeu, sem perceber. A maior palavra de todas: OLHE !!!!!
Tudo o que você precisa mesmo saber está ai, em algum lugar. As regras básicas do convívio humano, o amor, os princípios de higiene; ecologia, a igualdade entre as pessoas, a política, a saúde. Pense como o mundo seria melhor se todos – todo mundo – na hora do lanche tomassem um copo de leite com biscoitos e depois pegasse o seu cobertorzinho e tirasse uma soneca. Ou se tivéssemos uma regra básica, na nossa nação e em todas as nações, de pôr as coisas de volta nos lugares onde as encontramos e de limpar a nossa própria bagunça.
E será sempre verdade, não importa quantos anos você tenha, se você sair por aí, pelo mundo afora, o melhor mesmo é poder dar a mão aos outros, e caminhar sempre junto."

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